domingo, 31 de julho de 2011

"Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia".


Maria Eduarda (Duda) Curintima Pongelupe


Entre tantos dias ao longo de nossa vida, existem os dias difíceis, os fáceis, os bons dias os dias ruins e ainda os dias de mudança. Há 4 meses mais ou menos eu tive meu dia de mudança, quando fiz as malas e vim pra Florianópolis, atrás de uma vida nova, novos conhecimentos, novas emoções, novas experiências e uma nova expectativa de vida. O que eu não sabia, ou sabia mas não me dava conta é de que "Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia", e quando você aprende isso na prática é um sentimento bem difícil de se administrar. Em meio tanta confusão de sentimentos, saudade de casa misturados com a excitação de conhecer novos lugares, saudade da família e a ansiedade por fazer parte de um novo circulo de colegas... Tantos sentimentos, fica cada vez mais difícil amadurecer, acho que a capacidade de se ter todas as sensações e saber com firmeza onde se quer estar é de fato amadurecer, estou caminhando pra isso.

Bem, uma rota que muda, todo o universo conspira para várias coisas também mudarem de lugar, sabe... a tal da Teoria do Caos, o bater das asas de uma borboleta fazem uma tempestade do outro lado do mundo (algo nesse sentido, lembro disso do filme "Efeito Borboleta"), e quando eu mudei minha rota, tantas outras mudaram, e hoje eu posso dizer que é bem difícil pra mim saber que o dia que eu voltar pra casa tudo vai estar diferente, e o que me entristeceu DEMAIS ontém foi a morte da Duda, minha cachorra.

A Duda era REALMENTE da família, nós não somos uma família que gostamos de cachorro, nós somos uma família que adotamos mais um membro pra nossa família. Essa totó, minha preta como eu chamava, era a "pessoa" mais doce da casa, sem duvida nenhuma. A amiga de todo mundo, em especial do meu pai, que em TODOS os momentos nos ultimos 4... 5 anos estava do ladinho dele, enquanto ele reformava a Rural dele. Amiga do meu irmão, quem já vi várias vezes conversando com ela, amiga da minha mãe que ficava de olho nos restos de comida enquanto minha mãe fazia o almoço e minha amiga, meu xodó! E todo mundo que conhceu ela sabe do que eu to falando, ela era uma fofa, doce, uma lady misturada com uma muleca.

É muito triste isso, a família já não está completa. Mas quando Deus fecha uma porta ele abre uma janela, acredito nisso, sei que ela morreu e ponto, melhor do que ela ficar sofrendo doentinha né. E a janela vai abrir, alguma coisa há de vir confortar a falta que ela está fazendo! A falta que eu devo estar fazendo!

Fora a Duda tantas outras mudanças aconteceram, meu avô faleceu há uns dois meses mais ou menos, minha prima com marido e filha também mudaram de estado, menos pessoas presentes. É muita coisa que muda!

Então é bom saber que realmente se deve aproveitar os momentos, por que nunca se sabe como vai ser o amanhã, quem você vai poder abraçar e quem não vai, por que mais uma vez... "Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia".

Visivelmente hoje meu estado é: Bem Triste. :]


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